quinta-feira, 31 de março de 2011
"O" CARPIDEIRA
quarta-feira, 30 de março de 2011
BRASIL: Na prática, uma ditadura civil
BRASIL: Na prática, uma ditadura civil -- 22/02/2011 - 13:22
texto de Félix Maier
Você sabe qual é o país em que o Google sofreu mais ordens para retirar conteúdo do ar? China? Irã?
Não, mesmo! Esses são fichinha perto do... Brasil!
Sim, nosso país é um dos que oferece menor liberdade de expressão política. Nem nos tempos da “ditadura” militar nós passamos por uma censura tão severa. Note que os programas humorísticos, de teor político, tão populares na época do regime militar, sumiram do ar: são proibidos por liminares e decisões judiciais.
Com isso, o Brasil conseguiu um recorde amargo, pelo menos na Internet:
Brasil bate recorde de notícias censuradas no Google
Para se ter uma idéia, o Google foi obrigado por autoridades brasileiras a tirar do ar 398 textos jornalísticos apenas na primeira metade do ano passado. Mais que na China e no Irã juntos!
São Paulo - Só na primeira metade do ano passado, o Google foi obrigado por autoridades brasileiras a tirar do ar 398 textos jornalísticos. Foi o recorde mundial do período. O dobro do segundo da lista, a Líbia. O dado está no relatório do Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), divulgado ontem em São Paulo.
Além disso, nos dias finais da corrida eleitoral brasileira, os juízes brasileiros emitiram 21 ‘ordens de censura’, revela uma pesquisa do Centro Knight para o Jornalismo, do Texas (EUA). Muitas agências de notícias foram também multadas ou tiveram de remover conteúdos. “Esse quadro mostra que a censura e a autocensura, que vem junto, estão atingindo níveis muito sérios no Brasil”, resumiu Carlos Lauria, coordenador do CPJ, que veio ao Brasil apresentar o levantamento Ataques à Imprensa em 2010.
Ele distribuiu ainda outro texto, menor, sobre a situação na América Latina, em encontro promovido pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (ABRAJI). “Nossos levantamentos apontam 44 jornalistas mortos em serviço e 145 presos, em todo o mundo, no ano passado”, resumiu.
A censura ao jornal O Estado de S. Paulo, hoje em seu 565º dia, é o destaque de abertura do levantamento sobre o continente. “É espantoso que, num país como o Brasil, um dos maiores jornais em circulação esteja proibido de noticiar um grande escândalo, que envolva figuras políticas conhecidas. Não consigo imaginar o ‘The Washington Post’ sendo proibido de publicar algo sobre o presidente ou sobre um ex-presidente americano”, disse ele.
Lauria vai a Brasília amanhã, onde se reunirá com autoridades do Planalto, da Secretaria das Comunicações e dos Direitos Humanos. A agenda inclui uma visita ao Supremo Tribunal Federal (STF).
(As informações são do jornal O Estado de S. Paulo)
Francisco Vianna
http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=60153&cat=Artigos&vinda=S
terça-feira, 29 de março de 2011
John Lennon da Silva - A Morte do Cisne
"Eu não entendo as palavras ditas aqui, mas a linguagem que esse garoto fala, fala com os sentimentos de humanidade.
O jurado que permaneceu e aplaudiu, eu acho que sabe.
O único que ficou sem palavras e teve de ir cuidar de suas lágrimas, eu acho que agora sabe.
Esse garoto pode provocar olhos molhados em qualquer um que se afine com a sensibilidade que a música e os movimentos podem trazer.
BRAVO, de fato!
Que ele possa continuar a viver na sombra daquele que inspirou o seu nome."
Ouvi o galo cantar e não acreditei
A Prefeitura também vai utilizar o mesmo critério nas vagas da chamada "Área Azul"? Se a regra valer, é evidente que não poderia haver um peso e duas medidas.
Fica aí a sugestão!
segunda-feira, 28 de março de 2011
Franca: um amontoado de problemas ou de soluções?
“Nós queremos deixar as escolas e as creches em ótimas condições para o prefeito que nos substituir, ao contrário de como recebi a prefeitura.” - Sidnei Rocha, prefeito de Franca.
“Essas declarações são, no mínimo, infelizes. O Sidnei tem a mania de achar que Franca, antes dele, era um amontoado de problemas, o que não é verdade” - Gilmar Dominici, ex-prefeito de Franca.
“Em oito anos de governo, construímos sozinhos, sem recursos estaduais e federais, 23 novas escolas, contratamos 500 professores. A educação sempre foi uma prioridade.” - Gilmar Dominici, ex-prefeito de Franca.
Nem Franca foi fundada em 1997 ou 2005, nem o Brasil foi descoberto em 2003. Problemas já existiam, e continuarão a existir. Alguns serão vencidos, mas outros surgirão. O desafio de viver é justamente o de buscar o progresso.
Conversinha não vai resolver nada e ninguém mais aguenta isso.
quinta-feira, 24 de março de 2011
Vítima de bullying ataca agressor e torna-se 'herói' na internet
Um rapaz australiano obeso, farto de ser vítima de bullying na sua escola, resolveu reagir e agredir com violência quem o insultava. O ato ganhou contornos midiáticos quando se tornou êxito na internet, levando professores e pais a discutirem a problemática.
Agora, Casey Heynes, que ficou conhecido por ‘Zangief Kid' por lembrar os golpes da personagem do videojogo ‘Street Fighter', foi ao programa televisivo ‘Today Tonight' explicar o que se passou, dizendo que foi apelidado de ‘gordo'. O jovem diz que chegou a pensar em suicídio por causa dos atos de violência que foi sujeito durante anos e que convive com uma onipresente "solidão".
Em resposta, o agressor, Richard Gale, refere que também foi insultado, ao ser apelidado de "o idiota da turma" e que desconhecia que Casey fosse vítima de agressões há muito tempo. Na referida entrevista, não conteve as lágrimas: "Fiquei extremamente irritado, só pensava em bater-lhe."
No webhit "Zangief Kid", o que se vê é um garoto que estava quieto até ser provocado e agredido por outro. Após alguns socos, a vítima de bullying decide se defender e arremessa o agressor no chão.
Mas, em entrevista ao jornal australiano "Today Tonight", Ritchard Gale, de 12 anos, o garoto que do dia para a noite se tornou o vilão da internet, declarou que o video não mostra que a vítima é ele, e não Casey Haynes. "Ele me agrediu primeiro. Ele ficou dizendo 'vai pra aula' e me chamando de idiota, essas coisas. E eu não gostei".
Segundo Gale, Casey inverteu os papeis para que todos o apoiem. "Isso é o que ele está tentando dizer para que todo mundo fique ao lado dele", falou, quando questionado sobre o outro garoto ser a vítima da história. "Eu fiquei bravo, então fui lá e bati nele". Em seguida, o repórter do "Today Tonight" perguntou se ele tem problemas com o sentimento de raiva, e Ritchard negou.
O pai do garoto, Peter Gale, disse emocionado que esse comportamento não é típico do filho e que está preocupado com o fato de Ritchard ter se tornado vítima de comentários pejorativos na internet.
Quando questionado sobre estar arrependido do que fez, Ritchard declarou que não. Mas olhou para o pai e mudou a resposta, afirmando que sim. Então, o repórter perguntou a ele por que não sente muito pelo que fez a Casey. "Porque ele me provocou primeiro", afirmou. O garoto disse também ter sido vítima de bullying no colégio por muito tempo e, por isso, pediu desculpas por "ficar de marcação" com Casey. "Eu não sabia que ele sofreu bullying durante toda a vida escolar".
Para o psicólogo Fernando Elias José, especialista em Psicoterapia Cognitivo-Comportamental, a afirmação de Ritchard, de que foi a verdadeira vítima do bullying, provavelmente não é verdade. "Ele agride demais para nós acreditarmos que sofreu bullying primeiro. E se Casey praticasse bullying, não teria apanhado tanto antes de revidar", disse.
José derruba o argumento de Ritchard ao explicar que dificilmente quem sofre bullying pratica também. "É difícil isso virar uma cadeia. Geralmente a criança que sofre faz de tudo para ser aceita no grupo".
Segundo o terapeuta, colocar-se no papel de vítima da situação mostra que Ritchard está com medo das proporções que ela tomou, mas esta não é uma atitude positiva. "Em vez de dizer 'olha, errei, foi mal', ele toma um caminho errado se colocando nessa posição".
Agora, mesmo sendo o vilão da história, Ritchard vai precisar da ajuda de profissionais. "Ele vai precisar entender o estrago que está sendo feito na vida do outro com quem o bullying é praticado e o que isso vai fazer na vida dele", disse José.
Os dois jovens já estão recebendo acompanhamento psicológico.
terça-feira, 15 de março de 2011
VISTA GROSSA
Enquanto a sociedade se mobiliza com a elaboração de leis que devem proteger os direitos de cidadãos com necessidades especiais; enquanto o Ministério Público se une às entidades que representam esses cidadãos, no intuito de que essas leis sejam levadas a sério e cumpridas, a fiscalização de obras da Prefeitura deixa passar irregularidades como esta, flagrante de uma obra particular.
Vejam um degráu recentemente construído em uma calçada de um bairro central de Franca.
Parece ser uma brincadeira, mas o assunto é sério.
Ou se tomam providências preventivas contra esses tipos de abuso, ou continuaremos a assistir cada vez mais mães passeando com carrinhos de bebês nas ruas. As calçadas de Franca estão cada vez mais cheias de obstáculos, e a população cada vez mais preferindo andar pelo meio das ruas, aumentando o risco de ocorrência de acidentes graves.
Como diz a sabedoria popular, é melhor prevenir do que remediar.
quarta-feira, 9 de março de 2011
EXÉRCITO NA AMAZÔNIA
EXÉRCITO NA AMAZÔNIA por DRÁUZIO VARELLA
Uma visão isenta da ação dos militares na Amazônia
Perfilados, os soldados aguardaram em posição de sentido, sob o sol do meio-dia. Eram homens de estatura mediana, pele bronzeada, olhos amendoados, maçãs do rosto salientes e cabelo espetado.
O observador desavisado que lhes analisasse os traços julgaria estar na Ásia.
No microfone, a palavra de ordem do capitão: 'Soldado Souza, etnia tucano'.
Um rapaz da primeira fila deu um passo adiante, resoluto, com o fuzil no ombro, e iniciou a oração do guerreiro da selva, no idioma natal. No fim, o grito de guerra dos pelotões da fronteira: "SELVA !!"
O segundo a repetir o texto foi um soldado da etnia desana, seguido de um baniua, um curipaco, um cubeu, um ianomâmi, um tariano e um hupda.
Todos repetiram o ritual do passo à frente e da oração nas línguas de seus povos; em comum, apenas o grito final: "SELVA !!!"
Depois, o pelotão inteiro cantou o hino nacional em português, a plenos pulmões.
Ouvir aquela diversidade de indígenas, característica das 22 etnias que habitam o extremo noroeste da Amazônia brasileira há 2.000 anos, cantando nosso hino no meio da floresta, trouxe à flor da pele
sentimentos de brasilidade que eu julgava esquecidos.
Para chegar à Cabeça do Cachorro é preciso ir a Manaus, viajar 1.146 quilômetros Rio Negro acima até avistar São Gabriel da Cachoeira, a maior cidade indígena do país.
De lá, até as fronteiras com a Colômbia e a Venezuela, pelos rios Uaupés, Tiquié, Içana, Cauaburi e uma infinidade de rios menores, só Deus sabe.
A duração da viagem depende das chuvas, das corredeiras e da época do ano, porque na bacia do Rio Negro o nível das águas pode subir mais de dez metros entre a vazante e o pico da cheia.
É um Brasil perdido no meio das florestas mais preservadas da Amazônia. Não fosse a presença militar, seria uma região entregue à própria sorte. Ou, pior, à sorte alheia.
O Comando dos Pelotões de Fronteira está sediado em São Gabriel. De lá partem as provisões e o apoio logístico para as unidades construídas à beira dos principais rios fronteiriços: Pari-Cachoeira, Iauaretê, Querari, Tunuí-Cachoeira, São Joaquim, Maturacá e Cucuí.
Anteriormente formado por militares de outros estados, os pelotões hoje recrutam soldados nas comunidades das redondezas. Essa opção foi feita por razões profissionais: 'O soldado do sul pode ser mais preparado intelectualmente, mas na selva ninguém se iguala ao indígena'.
Na entrada dos quartéis, uma placa dá idéia do esforço para construí-los naquele ermo: 'Da primeira tábua ao último prego, todo material empregado nessas instalações foi transportado nas asas da FAB'.
Os pelotões atraíram as populações indígenas de cada rio à beira do qual foram instalados: por causa da escola para as crianças e porque em suas imediações circula o bem mais raro da região: salário.
Para os militares e suas famílias, os indígenas conseguem vender algum artesanato, trocar farinha e frutas por gêneros de primeira necessidade, produtos de higiene e peças de vestuário.
No quartel existe possibilidade de acesso à assistência médica, ao dentista, à internet e aos aviões da FAB, em caso de acidente ou doença grave.
Cada pelotão é chefiado por um tenente com menos de 30 anos, obrigado a exercer o papel de comandante militar, prefeito, juiz de paz, delegado, gestor de assistência médico-odontológica,
administrador do programa de inclusão digital e o que mais for necessário assumir nas comunidades das imediações, esquecidas pelas autoridades federais, estaduais e municipais.
Tais serviços, de responsabilidade de ministérios e secretarias locais, são prestados pelas Forças Armadas sem qualquer dotação orçamentária suplementar.
Os quartéis são de um despojamento espartano. As dificuldades de abastecimento, os atrasos dos vôos causados por adversidades climáticas e avarias técnicas e o orçamento minguado das Forças Armadas tornam o dia-a-dia dos que vivem em pleno isolamento um ato de resistência permanente.
Esses militares anônimos, mal pagos, são os únicos responsáveis pela defesa dos limites de uma região conturbada pela proximidade das Farc e pelas rotas do narcotráfico. Não estivessem lá, quem estaria? "SELVA !!!"
Lema do soldado da Amazônia:
"Senhor, tu que ordenastes ao guerreiro de Selva, sobrepujai todos os vossos oponentes, dai-nos hoje da floresta, a sobriedade para resistir, a paciência para emboscar, a perseverança para sobreviver, a astúcia para dissimular, a fé para resistir e vencer, e daí-nos também senhor a esperança e a certeza do retorno, mas , se, defendendo essa brasileira Amazônia, tivermos que perecer, oh Deus, que façamos com dignidade e mereçamos a vitória, Selva!!!"
domingo, 6 de março de 2011
Happy Hour e a chiadeira
O principal ganho para a cidade é sem dúvida o desincentivo ao alcoolismo. O buteco da esquina é o maior mantenedor e divulgador do alcoolismo. Trabalham com produto de baixissimo valor, o que estimula o consumo, mas é de alto risco. É o crack das drogas lícitas. Junto com a cerveja, pela sua facilidade de consumo, é uma porta escancarada ao alcoolismo. Seus efeitos na saúde, na personalidade e na vida pessoal e familiar daquele que a consome são devastadores.
Desemprego? Fechamento de estabelecimentos? Ora, tudo isso é desculpa. Se o comerciante quer utilizar o espaço público, tem de cumprir as exigências, procurando um local adequado em que seja viável seu negócio da maneira que ele acha que deva ser. Muito engraçado alguem supor que deva ser alterada a lei para atingir os seus próprios interesses, ou para preservar empregos. O progresso tem de vir, digo isso de maneira geral. Quem não se adequar vai ficar para trás, ou será esmagado por ele. Não adianta chiar.
Resta agora esperar da prefeitura medidas de fiscalização efetivas e contantes para coibir transgressões, mas principalmente a noite e nos finais de semana, quando a coisa corre solta.
quinta-feira, 3 de março de 2011
Palhaçada!
Mas, pelo menos ele sabe como deve se trajar para frequentar as dependências da Câmara dos Deputados. E no circo, também!! Esta é uma sabedoria que muitos não tem!
Mas, quem será que é o palhaço?
Veja o que escreve Félix Maier
Salário: R$ 26.700,00
Ajuda Custo: R$ 35.053,00
Auxilio Moradia: R$ 3.000,00
Auxilio Gabinete: R$ 60.000,00
Despesa Médica pessoal e familiar: ILIMITADA E
INTERNACIONAL (livre escolha de médicos e clínicas).
Telefone Celular: R$ ILIMITADO.
Ainda como bônus anual: R$ (+ 2 salários = 53.400,00)
Passagens e estadia: primeira classe ou executiva sempre
Reuniões no exterior: dois congressos ou equivalente todo ano.
Custo medio mensal: R$ 250.000,00 Aposentadoria: total depois de oito anos e com pagamento integral.
Fonte de custeio: SEU BOLSO!!!!!!
Dá para chamar ele de palhaço?
Pense em quem é o palhaço!!!
Nem é preciso dizer.."
Ver texto original, clicando aqui.