sexta-feira, 4 de novembro de 2011

O Prefeito e os Asnos - de novo!



Serviu como uma carapuça! Na sessão de ontem da Câmara Municipal, alguns edis assumiram de pronto que o adjetivo era para eles mesmo!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

O Prefeito e os Asnos

PREFEITO DE FRANCA IRONIZA OS SEUS ADVERSÁRIOS POLÍTICOS COM ADJETIVO QUE CAI COMO UM SUBSTANTIVO.

  • E acalmado do povo o grão sussurro / O dique das asneiras arrebenta. – Bocage, Soneto do Pregador Pecador
  • Se voltas a dizer asneiras ponho-te pimenta na língua.

Há quinze dias, o prefeito Sidnei Rocha fez valer a sua autoridade e enfrentou funcionários mal preparados de uma empresa de transporte rodovíario de passageiros conhecida nacionalmente, e fez valer a sua determinação na obra de recuperação do Terminal Rodoviário de Franca. O episódio revelou-se como a faísca para incendiar de vez o processo sucessório municipal. A empresa, no resguardo do seu bom nome, da disciplina e do seu regulamento, dispensou os dois funcionários envolvidos. Foi o que bastou para que os já conhecidos e eternamente "do contra" explorassem o caso como ato criminoso e irresponsável, e que por vontade e pedido do Prefeito, os dois funcionários foram despedidos. Ninguém é bobo em supor que o Prefeito seja um asno a ponto de ofender moralmente e publicamente qualquer cidadão. E também a população não é um asno, para acreditar que um dos ditos ofendidos tenha despendido seu próprio dinheiro para contratar dois bons advogados, conforme foi dito, para acusá-lo de injúria e difamação, sabendo de antemão que não é facil provar tais crimes, e ainda mais, às suas próprias expensas. Os pretendentes à cadeira do Prefeito é que irão, certamente financiar tudo isso. Vão perder a demanda, mas apostam nos benefícios político-eleitorais.

Agora, o nosso Prefeito bate com força e acertadamente nesses aproveitadores, que sempre dão uma de bonzinhos, defensores do fracos e oprimidos, que fazem cenas outras, tais como passear de ônibus a fim de criar leis absurdas, demagogas e inexequíveis, votar a favor da manutenção da CPMF (o imposto do cheque), aumentar os seus próprios salários, e outras inutilidades mais. Sem contar o escândalo das passagens aéreas, com parentes passeando em Milão às custas nossas (povo).

Do jeito que a imprensa coloca nas suas manchetes, o adjetivo aparenta ser uma brutalidade, uma falta de educação, algo inadmissível. Quando se conhece, porém, o contexto em que foi colocado, o adjetivo passa a ter  efeito mesmo de substantivo, de tão bem que se enquadra.

Asneiras vem de asno, e portanto já estão automaticamente qualificadas as fontes. Está cheio de pessoas que acham que semáforos resolvem os transtornos de trânsito da cidade. Qualquer indivíduo do povo, quando entrevistado pela imprensa como testemunha de algum acidente nas ruas, acaba falando: "Aqui precisava de um semáforo". Semáforo para o trânsito, não dá fluidez. Agora imaginem o tal do "semáforo de tres ou mais fases". Túnel fica mais barato? Não precisa ser nenhum engenheiro civil para saber que é o contrário.

Precisamos de administradores que enxerguem além da ponta do nariz. E que sejam incisivos. Quando o então prefeito Onofre Gosuen resolveu construir o viaduto da rua General Teles, os asnos de então caíram de pau em cima. Seus adversários políticos chamavam a obra de "Viaduto de Bambu". Não houve esmorecimento e a obra foi entregue à cidade. Passados os anos, e rasgado o solo para a passagem das avenidas Helio Palermo e Antonio Barbosa Filho, essa ponte foi a única que não precisou ser mexida, e lá está, tal como foi entregue por Gosuen.

Os asnos são asnos, mas não são burros. Querem, a todo custo, que nada vá para frente neste e no próximo ano, em termos de benefícios para a cidade e seu povo. Atrapalhar é a meta, falando abobrinhas para confundir, não deixar que façam para depois falar que não fizeram. Tudo em nome da carreira política, e nada em benefíco da população.

Uma pimentinha na língua, ao estilo da educação antiga, calharia muito bem. Para não falarem asneiras.