sexta-feira, 24 de junho de 2011

Afinal, O QUE é Cesare Battisti?

Veja quem é e o que fez o facínora italiano que obteve de Lula, a contragosto do povo brasileiro, o perdão e o direito de conviver conosco.

O ex-guerrilheiro italiano Cesare Battisti, de 52 anos, disse em entrevista exclusiva à revista Istoé em 2009, que nunca matou ninguém. Os "ex" daqui também falam a mesma coisa. Nenhum seria doido de falar o contrário.


Adriano Sabbadin é filho de uma das vítimas de Cesare Battisti. Aos 17anos, em janeiro de 1979, seu pai Lino Sabbadin foi brutalmente assassinado na sua presença, no açougue de sua propriedade, em Santa Maria di Sala, nas cercanias de Veneza. Um bando armado invadiu o açougue e Lino procurou defender-se, pensando tratar-se de um assalto à mão armada, recebeu-os a tiros. Acertou um dos ladrões e o bando fugiu. Mas não se tratava de um bando comum. Era um grupo revolucionário a cata de capital que financiasse seus propósitos políticos. Eram guerrilheiros do grupo Proletários Armados para o Comunismo (PAC), que voltariam ao açougue em fevereiro, a fim de cumprir a sentença de morte que decidiram ser justa, e executar Lino, pela audácia que cometeu de tentar defender-se. Pura vingança!
Adriano recorda que ele falava ao telefone nos fundos do estabelecimento comercial, quando começaram os tiros. Apavorado, ele subiu ao segundo andar, e aguardou alguns minutos antes de observar pela janela o que acontecia na rua. Tres jovens estavam entrando apressados num carro. Ao descer as escadas, deparou-se com o pai estirado ao lado da sua mãe inconsolável e muito sangue espalhado pelo local.
Na Justiça, os assassinos alegaram em seus depoimentos, que haviam cometido um crime político. Obviamente o argumento não foi aceito, e eles foram condenados à prisão perpétua, por este e outros assassinatos. Battisti, após longa trajetória de fuga e pedidos de extradição, veio parar no Brasil, atualmente o paraíso dos impunes.
Pelo que viu e ouviu no açougue, Adriano ficou  espantado com a versão dos bandidos. E horrorizado com a receptividade que a versão de Battisti obteve junto ao governo brasileiro.
Punido pela Justiça italiana por sua participação nos assassinatos de Sabbadin e de mais tres "contrarrevolucionários", Battisti foi inocentado no Brasil, que o promoveu a "refugiado político".
Adriano Sabbadin mandou, em janeiro deste ano, uma carta à presidente do Brasil, Dilma Rousseff, rogando justiça. Pobre Adriano, provavelmente ele não sabia que Dilma é tão terrorista quanto o assassino de seu pai.
Na Itália da década de 70, não havia tiranias a combater ou déspotas a derrubar. Muito menos guerrilheiros dispostos a matar ou morrer pela liberdade. Textos produzidos pelo grupo entre 1976 e 1979 comprovam que Battisti e seus comparsas roubaram e mataram para implantar a ditadura. O atrevimento do governo brasileiro através de Lula e o aval do STF, foram um insulto à Itália. Foi também a reafirmação do menosprezo do governo do PT pela liberdade, pela democracia e por outros caprichos burgueses.

Jornais, televisão e sites italianos falam em boicotar produtos brasileiros e a Copa de 2014, em caçar duplas cidadanias e fechar embaixadas. Felizmente a população não concorda. Dizem que é uma disputa a ser feita nos tribunais e na área diplomática, não contra os cidadãos brasileiros, que são gente de bem. Mais uma lição!
Alessandro, filho de Antonio Santoro, agente penitenciário e primeira vítima do homicida.
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 Maurizio Campagna, irmão de Andrea Campagna, assassinado aos 25anos na frente do futuro sogro.

Alberto, filho de Perluigi Torregiane, comerciante que reagiu aos tiros disparados a mando de Battisti e foi morto. Tiros que o condenaram à cadeira de rodas. Ele tinha quase 14 anos e saía da joalheria com o pai no momento do assalto.
Alberto é um dos poucos sobreviventes dos ataques dos extremistas de esquerda que agiram no território italiano no fim dos anos 70. Mas, no tiroteio em que se feriu, perdeu o pai, Pierluigi Torregiani, um joalheiro, que na época tinha 42 anos. O crime ocorreu em 16 de fevereiro de 1979, sem a participação de Battisti. Mas o italiano preso no Brasil foi condenado pela Justiça italiana como mandante do assassinato.

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