terça-feira, 9 de agosto de 2011

Sem pobresa? Que pobreza!!


A demagogia nos coloca tão absurdamente longe de ser um país sem pobreza, tanto quanto de ser um país rico: estamos no vácuo!
Só se houver um segundo sentido embutido nesse lema.


Dando seguimento ao PAC (Programa de Analfabetização Coletiva), o Governo Federal trouxe a nós, moradores de Franca e de toda a região, mais uma demonstração cabal do despreparo que essa turma apresenta no trato dos valores nacionais. Classicamente se define que uma Nação, para que assim possa ser considerada, tem obrigatoriamente de possuir os seguintes atributos: povo, território, idioma e soberania. Mas o descaso proposital que vem tomando conta desse governo quando se trata de nossa língua nacional é cada dia mais acentuado e acintoso. Depois do malfadado livro oficial do Ministério da Educação, em que se ensina a falar e escrever errado o nosso rico Português, parece que a intenção do governo atual é realmente escangalhar com o Vernáculo, e com os nossos valores nacionais. Querem acentuar as diferenças culturais, e ao invés de ensinar certo para todos, trabalha por oficializar a ignorância, nivelar por baixo, pois assim estarão garantidas cada vez mais sucessivas eleições, motivadas por eleitores movidos a benesses (esmolas, mesmo!). O que importa não é o povo, mas o poder que esse povo proporciona.

Os muros do Parque de Exposições Fernando Costa, nesta cidade de Franca, foram pintados com letreiros para a realização das tradicionais Cavalhadas da Franca, um evento cultural que sintetiza através de encenação, um episódio da luta medieval entre Cristãos e Mouros. Mas vejam só o que o Ministério da Cultura nos preparou: o slogan do Governo Federal, pintado no muro, com um erro crasso de Português! O substantivo pobreza, escrito com s no lugar do z! Sim! POBRESA. Além do erro de grafia, tem o agravante de o mesmo ser parte da logomarca que identifica o atual governo!

Isso poderia muito bem passar despercebido, mas olhos observadores e cultos de alguém do próprio povo, um comumente chamado de popular, fez questão de rememorar os aúreos tempos em que era permitido aos nossos professores corrigir erros de Português, e lá fez a sua sábia observação: POVO BURRO. É o que esse governo quer: um povo cada vez mais preguiçoso e fútil, que não pensa. Ao popular, só faltou colocar a nota de avaliação: um zero bem redondinho, em vermelho. Como hoje os excelsos mestres do Ministério da Educação não permitem que os ignorantes venham a aprender o correto, pois devem permanecer na conveniente ignorância, os professores não podem mais corrigí-los e ensiná-los, sob pena de serem acusados de exercerem "preconceito linguístico". Não riam, pois é isso mesmo o que ensina o tal livro do Ministério da Educação. Eu não invento nada, não!

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